Ministro do Esporte diz que possiveis moradores removidos por obra da Copa terá vida digna

Fonte: site Terra

O ministro dos Esportes, Orlando Silva, afirmou nesta sexta-feira, 6, em São Paulo, que os moradores que tiverem de ser removidos de regiões onde haverá obras da Copa 2014 viverão em condições mais dignas. Silva afirmou que o governo não cometerá "nenhuma arbitrariedade".

O ministro, cobrou da cidade de São Paulo mais agilidade para as obras de infraestrutura e do futuro estádio do Corinthians, que pleiteia ser o local da abertura da Copa do Mundo de 2014. Segundo ele, toda vez que vem ao Estado ouve das autoridades que o início das obras acontecerão nos próximos dias. Ele participou do "Seminário Copa 2014 no Estado de São Paulo", realizado na Assembleia Legislativa paulista.

"São Paulo tem de se qualificar rapidamente para ser a sede da abertura da Copa do Mundo. Eu espero que os próximos dias sejam próximos. Já falei com o prefeito e o governador e eles dizem que vai ser nos próximos dias", diz.

Silva disse que tem e expectativa de que São Paulo aperte o passo. "O tema estádio, com o início das obras em São Paulo, será um assunto encaminhado. Só restará o início das obras em Natal, que também ocorrerá em breve", afirmou.

Silva pediu que os deputados paulistas acompanhem de perto as obras na capital paulista, notadamente as relacionadas à mobilidade urbana.

Em relação a possíveis desapropriações em Itaquera, onde será construído o estádio do Corinthians, o ministro foi enfático. "Quero tranquilizar que não haverá arbitrariedade, ao direito a uma moradia digna. Há uma preocupação a eventuais danos às pessoas em Copa do Mundo. Quem tiver de ser removido vai viver em condições mais dignas. Ninguém quer 'precarizar' ainda mais pessoas que já tem dificuldades em suas moradias", afirmou.

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, também presente ao seminário, disse que apesar das dificuldades, o estádio sairá do papel. "Com todas as dúvidas e desconfiança, podem ter certeza que será em Itaquera o estádio da Copa. Não vou entrar na questão da acessibilidade, metrô, trem. Não tenho conhecimento técnico sobre isso. As coisas não tem de vir de cima para baixo, mas de baixo para cima. Obviamente que estamos atrasados em São Paulo, mas com certeza teremos dias mais felizes daqui para a frente", disse.

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