A burocracia atrapalhou as reformas que o Brasil imaginava para a Copa

Já estamos em março de 2013 e até o momento as obras do entorno da Arena Corinthians no bairro de Itaquera, onde acontecerá a abertura da Copa do Mundo em 2014, ainda não engataram. E isso se vem em todas as cidades sedes do país, obras de infraestrutura e de estádios ainda estão aquem do que deveria para uma país como o Brasil e um evento que se iniciará daqui um ano.

O governo originalmente esperava usar o evento esportivo da FIFA como uma espécie de pretexto para promover uma reforma ampla e duradoura. Mas a burocracia e a falta de recursos fizeram com que sucessivos projetos fossem adiados.

Segundo o jornal Folha de S. PauloCuiabá, uma cidade-sede de porte médio, provavelmente não concluirá antes da Copa o seu sistema de veículo leve sobre trilhos, segundo relatório apresentado em dezembro por auditores do governo. Uma linha de monotrilho atendendo ao aeroporto de Congonhas na cidade de São Paulo, também só ficará pronta depois da Copa, disse em novembro o governado estadual.

Outras questões logísticas, como a capacidade das redes de telefonia celular e de internet 4G, de alta velocidade para atender ao tráfego adicional dos visitantes estrangeiros, também permanecem em aberto.

Era uma boa oportunidade de modernizar a infraestrutura de todo o país, e alguns tiveram atitudes e boas intenções para realiza-las, mas muito parou na burocracia e no embate político que existe no Brasil. O medo da corrupção que vivemos ainda hoje, também fez que boas oportunidades fossem atrasadas e nem mesmo iniciadas, e essa chance de grande mudanças para população ficaram um sentimento de frustração. 

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